quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Resumo da aula do dia 19/10/2015



A aula do dia 19/10 começou com a sala discutindo sobre algumas praticas pedagógica que foram abordadas no livro “Pedagogia da Autonomia” de Paulo Freire, foi discutido alguns conceitos juntos em sala que foram anotados no quadro e também foi discutido cada tópico anotado, que foram:

  • Identificação e respeito a realidade sócio-cultural do aluno, garantindo uma formação contextualizada;

  • O ensino é um processo de construção de conhecimento;

  • A construção do conhecimento é um processo de mediação entre sujeitos;

  • Prática docente é uma ação politica e critica e reflexiva;

  • Educar deve se ancorar na inconclusão humana, e por isso, aprender torna-se possibilidade plena;

  • O processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla: ao se ensinar aprender e ao se aprender ensina;

  • O ensinar exige competências, conhecimentos e habilidades relacionadas a pesquisa.

Depois os alunos foram divididos em duplas para que pudessem contar alguma experiência já vivenciada por eles, em que estivesse presente pelo menos um dos conceitos citado anteriormente. Foram discutidos na maioria experiências em sala de aula na própria faculdade, onde o professor usou algum dos conceitos e também algumas experiências no estágio ou até mesmo no PIBID. Na experiência citada por mim e minha dupla discutimos uma prática em que mostrou que a aprendizagem é uma via de mão dupla e também uma contextualização em sala de aula, pois o professor pediu para que os alunos apresentassem um trabalho e por fim os alunos fizeram uma analogia do tema com um desenho atual, desta maneira o professor acabou aprendendo uma nova forma de ensinar aquela matéria podendo contextualizá-la com o cotidiano dos alunos na próxima vez que fosse trabalhar aquele tema.
Vinícius Bonatto - 28039

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Questões de gênero e inclusão na sala de aula

Palestra: "Inclusão: desafios e possibilidades no cotidiano docente"
Palestrante: Profª. Drª. Elisa Ferreira Silva de Alcântra
Local: Universidade Federal de Itajubá – Auditório da Elétrica


Vários desafios estão atrelados a profissão docente, um deles é a inclusão. Para o profissional sem compromisso ético com a profissão é mais cômodo declarar-se incapaz de lidar com essas questões que dispor-se a lecionar para tais alunos. Esse pressuposto advém inicialmente dos preconceitos que o professor carrega consigo, estes são exteriorizados, traduzidos em frases e gestos, mas se alguém é questionado logo vem a negação: “eu não tenho preconceitos”. A muito se sabe que a escola é co-formadora do caráter humano e ético, claro que em parceria com a família, dessa forma é imprescindível que questões de gênero, como a violência contra a mulher, homossexualidade, assim como a inclusão de alunos com deficiência intelectual ou física, sejam discutidas, pois estas permeiam o ensino, seja em uma aula de Biologia, Física, Química ou Matemática. Os professores devem estar atentos a cumprir o currículo oculto e abordar tais questões. Para isso talvez o próprio professor precise, antes de tudo, despir-se de seus preconceitos, para que as questões discutidas com os alunos apresentem-se isentas de hipocrisia, pois como Paulo Freire nos ensinou “Ensinar exige corporeificação das palavras pelo exemplo”.

Os princípios que norteiam a pedagogia da autonomia.

Durante a aula do dia 21/10/15 exercitou-se a produção coletiva dos princípios para a autonomia pautando-se no livro de Paulo freire, A Pedagogia da Autonomia de 1996. 

Procurou-se elencar em princípios as principais ideias trazidas pelo autor. Como produto deste exercício colaborativo temos os seguintes princípios:


1 – Identificação e respeito à realidade sociocultural do aluno;

2 – O ensino é um processo de construção de conhecimento;

3 – A construção do conhecimento é um processo de mediação entre o sujeitos;

4 – A prática docente é uma ação política e crítica;

5 – Educar deve se ancorar na inconclusão humana, e por isso aprender tornar-se possibilidade plena;

6 – O processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla: ao se aprender ensina ao se ensinar aprende

7 – O ensinar exige competências, conhecimentos e habilidades relacionadas à pesquisa.

Aula Expositiva

Por Giovana Julião

Aula Expositiva

A aula expositiva é uma metodologia, na qual o professor apresenta um tema, sintetiza informações que já trabalhou anteriormente ou fecha um conceito. É um momento em que o professor tem a palavra, por isso esse recurso deve ser valorizado e devemos aprender a incluí-la como uma forma produtiva no planejamento.
A aula expositiva quando é boa faz com que os alunos se interessem mais pelo tema que está sendo estudado, buscando novas referencias e aprofundando no assunto, pois se sentiu atraído pelo conteúdo.
Porém, quando o professor não consegue chamar a atenção e tornar o assunto atrativo, a chance de dispersão dos alunos é muito grande, fazendo com que o conteúdo trabalhado não seja aproveitado.
Por isso, é importante o professor saber utilizar esse recurso, pois uma aula expositiva quando trabalhada da maneira correta possui ótimos resultados. 


Princípios da Autonomia em nossa vivência

Por Giovana Julião

Princípios da Autonomia

Durante a aula de Didática no dia 19/10/2015, ministrada pela professora Rita Stano, pudemos rever alguns princípios da Autonomia e tivemos a chance de relacioná-lo com alguma de nossas vivências. 
Elencamos alguns princípios juntos, escrevemos no quadro e listo aqui quais foram:

- Identificação e respeito à realidade sócio-cultural do aluno;
- O ensino é um processo de construção de conhecimento;
- A construção do conhecimento é um processo de mediação entre os sujeitos;
- A prática docente é uma ação política, crítica e reflexiva;
- Educar deve se ancorar na inconclusão humana e por isso, aprender torna-se possibilidade plena;
- O processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla: ao ensinar, aprendemos, e ao aprender, ensinamos;
- O ensinar exige: competências, conhecimentos e habilidades relacionados à pesquisa.

Em seguida, a professora Rita pediu que tentássemos lembrar de alguma vivência que pudéssemos relacionar a algum princípio da Autonomia e pediu para que nós falássemos em voz alta para toda turma ouvir.
A vivência que eu falei foi a que houve no PIBID, programa que participo. Durante uma de nossas reuniões eu e meus colegas mostramos ao professor Paulo (professor há 30 anos, o qual acompanhamos as aulas) uma nova forma de abordar o ensino de frações, área e perímetros através do Tangram (Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo) Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças.
Além disso, construímos o Tangram junto com ele a partir de uma folha sulfite, recortes e dobraduras. 
O professor Paulo por fim, disse que nunca tinha visto que podia construir o Tangram da maneira que nós fizemos, e se mostrou maravilhado.

Relacionei essa vivência ao princípio que o processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla: ao ensinar, aprendemos e ao aprender, ensinamos. Afinal, ninguém é tão velho que não tenha nada a aprender, e nem tão novo que não possa ensinar.


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA


Parecer acerca da aula do dia 20/10/2015


A aula da disciplina de Didática referente ao dia 20/10 correspondeu em uma atividade de construção de idéias a partir da leitura do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. 
A professora atuou como mediadora desse processo, questionando e contra-argumentando as falas dos alunos.  Partimos do pressuposto de que o professor precisa seguir alguns pressupostos para desenvolver a pedagogia da autonomia em sala de aula. Então, começamos a levantar quais seriam esses pressupostos.   A aluna Zilda Pires auxiliou a professora, anotando a colocação dos alunos no quadro.  
As ideias construídas pelos alunos e pela professora foram organizadas em frases:

  • Identificação e respeito à realidade socio-cultural do aluno, garantindo a contextualização;
  • O ensino é um processo de construção do conhecimento;
  • A construção do conhecimento é um processo de mediação entre os sujeitos;
  • A prática docente é uma ação política, crítica e reflexiva;
  • Educar deve se ancorar na inconclusão humana, e por isso, aprender torna-se possibilidade plena;
  • O processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla, ao se ensinar se aprende e ao se aprender se ensina;
  • Ensinar exige competências, conhecimentos e habilidades relacionadas à pesquisa.



Com o levantamento dessas ideias, a professora solicitou que formássemos duplas, e pensássemos em uma cena do cotidiano escolar que já tivéssemos presenciado e que se encaixasse em uma destas colocações.
Logo, formei dupla com a Leticia Dias e, como fazemos estágio na mesma escola e com o mesmo professor, apresentamos sobre como o professor conduz a disciplina de Ciências com os sextos e sétimos anos do ensino fundamental.  Todos os exemplos que são utilizados em aula durante as aulas expositivas são de acontecimentos nos arredores dos bairros circunvizinhos à escola, já que os alunos são provenientes destes. Na aula de solos, por exemplo, deu exemplos sobre a erosão na montanha que dava para ser visualizada da janela da sala, do bairro Vila Isabel, próximo a escola. Partiu desse exemplo para ensinar todo o processo de erosão do solo, permitindo a contextualização do conteúdo.

Todas as duplas apresentaram seu cenário, e o fechamento se deu com uma reflexão lancada pela professora, do porque é tão difícil relacionar a Pedagogia da Autonomia com cenas da Educação Básica, já que foram poucas as duplas que o fizeram, apresentando cenas do dia a dia na Universidade.
A aula foi extremamente rica pois a troca de experiências nos permitiu refletir se as ideias de Paulo Freire são utilizadas nas escolas que estamos nos preparando para atuar, e que podemos ser um gatilho, um diferencial, se nos permitirmos atentar para estas simples, mas significativas ações que movem a Pedagogia da Autonomia.




Aula Expositiva

Entende-se  por aula expositiva a metodologia na qual o professor discorre sobre um tema, com a ajuda ou não de algum recurso, seja tecnológico, giz e o quadro,transparências, demonstrações ou recursos multimídia.
A vantagem dessa metodologia é oferecer ao aluno uma visão geral do conteúdo e, se estimulado pelo professor, pode levá-lo à busca de outras referencias, aprofundando o conhecimento. 
A desvantagem é que se o professor não conquista a atenção dos alunos, se não torna o conteúdo atrativo, é muto fácil para que os alunos se dispersem. 
Logo, a aula expositiva dialogada garante que os alunos deixem de ocupar a posição de sujeitos passivo, característicos em aula expositivas clássicas,  e participem da construção do seu conhecimento. 

                     





sábado, 17 de outubro de 2015

AULA EXPOSITIVA

A aula expositiva é um método amplamente utilizado por profissionais docentes, este método recebe diversas críticas devido, na maioria das vezes, representar fidedignamente a educação bancária. O professor que segue este modelo de aula expositiva não considera as limitações pessoais dos alunos, consequentemente uns assimilarão o conteúdo e outros não. A aula expositiva apresenta outras desvantagens como a dificuldade do professor em avaliar se as informações passadas estão sendo compreendidas, além da passividade dos ouvintes o que acarreta a falta de interesse pelo conteúdo tratado.  Apesar do caráter conteudista a aula expositiva cumpre um papel importante no processo ensino aprendizagem. Cabe ao professor desvincular a aula do formato da educação bancária, proporcionando uma aula expositiva dialogada que permita a participação mais ativa dos educandos. O sucesso de uma aula expositiva dialogada dependerá, entre outros fatores, da capacidade do professor em estimular a interação dos alunos com o conteúdo.