quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA


Parecer acerca da aula do dia 20/10/2015


A aula da disciplina de Didática referente ao dia 20/10 correspondeu em uma atividade de construção de idéias a partir da leitura do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. 
A professora atuou como mediadora desse processo, questionando e contra-argumentando as falas dos alunos.  Partimos do pressuposto de que o professor precisa seguir alguns pressupostos para desenvolver a pedagogia da autonomia em sala de aula. Então, começamos a levantar quais seriam esses pressupostos.   A aluna Zilda Pires auxiliou a professora, anotando a colocação dos alunos no quadro.  
As ideias construídas pelos alunos e pela professora foram organizadas em frases:

  • Identificação e respeito à realidade socio-cultural do aluno, garantindo a contextualização;
  • O ensino é um processo de construção do conhecimento;
  • A construção do conhecimento é um processo de mediação entre os sujeitos;
  • A prática docente é uma ação política, crítica e reflexiva;
  • Educar deve se ancorar na inconclusão humana, e por isso, aprender torna-se possibilidade plena;
  • O processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla, ao se ensinar se aprende e ao se aprender se ensina;
  • Ensinar exige competências, conhecimentos e habilidades relacionadas à pesquisa.



Com o levantamento dessas ideias, a professora solicitou que formássemos duplas, e pensássemos em uma cena do cotidiano escolar que já tivéssemos presenciado e que se encaixasse em uma destas colocações.
Logo, formei dupla com a Leticia Dias e, como fazemos estágio na mesma escola e com o mesmo professor, apresentamos sobre como o professor conduz a disciplina de Ciências com os sextos e sétimos anos do ensino fundamental.  Todos os exemplos que são utilizados em aula durante as aulas expositivas são de acontecimentos nos arredores dos bairros circunvizinhos à escola, já que os alunos são provenientes destes. Na aula de solos, por exemplo, deu exemplos sobre a erosão na montanha que dava para ser visualizada da janela da sala, do bairro Vila Isabel, próximo a escola. Partiu desse exemplo para ensinar todo o processo de erosão do solo, permitindo a contextualização do conteúdo.

Todas as duplas apresentaram seu cenário, e o fechamento se deu com uma reflexão lancada pela professora, do porque é tão difícil relacionar a Pedagogia da Autonomia com cenas da Educação Básica, já que foram poucas as duplas que o fizeram, apresentando cenas do dia a dia na Universidade.
A aula foi extremamente rica pois a troca de experiências nos permitiu refletir se as ideias de Paulo Freire são utilizadas nas escolas que estamos nos preparando para atuar, e que podemos ser um gatilho, um diferencial, se nos permitirmos atentar para estas simples, mas significativas ações que movem a Pedagogia da Autonomia.




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