segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Princípios da Autonomia em nossa vivência

Por Giovana Julião

Princípios da Autonomia

Durante a aula de Didática no dia 19/10/2015, ministrada pela professora Rita Stano, pudemos rever alguns princípios da Autonomia e tivemos a chance de relacioná-lo com alguma de nossas vivências. 
Elencamos alguns princípios juntos, escrevemos no quadro e listo aqui quais foram:

- Identificação e respeito à realidade sócio-cultural do aluno;
- O ensino é um processo de construção de conhecimento;
- A construção do conhecimento é um processo de mediação entre os sujeitos;
- A prática docente é uma ação política, crítica e reflexiva;
- Educar deve se ancorar na inconclusão humana e por isso, aprender torna-se possibilidade plena;
- O processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla: ao ensinar, aprendemos, e ao aprender, ensinamos;
- O ensinar exige: competências, conhecimentos e habilidades relacionados à pesquisa.

Em seguida, a professora Rita pediu que tentássemos lembrar de alguma vivência que pudéssemos relacionar a algum princípio da Autonomia e pediu para que nós falássemos em voz alta para toda turma ouvir.
A vivência que eu falei foi a que houve no PIBID, programa que participo. Durante uma de nossas reuniões eu e meus colegas mostramos ao professor Paulo (professor há 30 anos, o qual acompanhamos as aulas) uma nova forma de abordar o ensino de frações, área e perímetros através do Tangram (Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo) Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças.
Além disso, construímos o Tangram junto com ele a partir de uma folha sulfite, recortes e dobraduras. 
O professor Paulo por fim, disse que nunca tinha visto que podia construir o Tangram da maneira que nós fizemos, e se mostrou maravilhado.

Relacionei essa vivência ao princípio que o processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla: ao ensinar, aprendemos e ao aprender, ensinamos. Afinal, ninguém é tão velho que não tenha nada a aprender, e nem tão novo que não possa ensinar.


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