quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Parte 1: Resumo de artigos com o tema "Autonomia no processo ensino (professor)/aprendizagem (aluno): autorregulação da aprendizagem"



Olá pessoal, nossa atividade de hoje será parte individual e parte em grupo. E como ela irá funcionar? No primeiro momento, cada um do blog irá ler um artigo com o tema proposto para cada grupo e em seguida resumi-lo.
No segundo momento será elaborado um texto com o resumo de cada colaborador do blog e deste, uma apresentação com prezzi.

Tema: "Autonomia no processo ensino (professor)/aprendizagem (aluno): autorregulação da aprendizagem"

Artigo: "Práticas avaliativas e autorregulação da aprendizagem matemática pelos alunos"



RESUMO

Para começarmos uma pergunta é fundamental, o que é autorregulação aplicada pelos alunos? 
A autorregulação está ligada à capacidade do aluno fazer ajustes no seu processo de aprendizagem (DIAS, P.; SANTOS, L.;2009).
E como é esse processo elaborado pelos alunos?
É elaborado em função do feedback e da observação da progressão na aprendizagem (DIAS, P.; SANTOS, L.;2009).
É um ato pessoal e intencional, é o aluno que decide se vale a pena fazer determinado investimento, mas o professor pode ter um papel fundamental na sua ação educativa, com atividades de natureza exploratória e desafiadoras, susceptíveis de desenvolvimento de trabalhos em duas fases, facilitadores da criação de contextos para o fornecimento de feedback (DIAS, P.; SANTOS, L.;2009).
Mesmo o processo sendo regulado pelo aluno, de maneira na qual ele decide se precisa melhorar ou manter-se na mesma situação através do feedback, o professor tem papel fundamental como mediador.
Essa autorregulação do processo feita a partir dos alunos foi aplicada em algumas turmas, prioritariamente no "ensino secundário", assim chamado pelo autor. 
Na temática das avaliações matemáticas na escola, os professores propuseram atividades colaborativas a seus alunos.
Com os resultados das primeiras atividades, os professores passaram o feedback aos grupos e através desse retorno, os alunos tiveram a autonomia de refazer ou não seus trabalhos.
Foi desenvolvido uma sequência de atividades no decorrer do ano letivo com essa didática e os professores que aplicaram a prática também trabalharam colaborativamente com troca de informações, experiências e apoio para desenvolver a temática.
Como resultado, o autor cita o depoimento de uma das professoras participante, a professora Maria que leciona no ensino secundário a disciplina de matemática.
O feedback foi realçado pela importância de avaliar o trabalho do aluno. A motivação pela necessidade do aluno se empenhar e participar nas tarefas propostas. Estas duas características foram tidas em conta, também, no momento de seleção das tarefas. Para além de serem problemas da vida real, com as necessárias adaptações, Maria pretendia que cada situação proporcionasse, aos alunos, a oportunidade de se esforçarem na compreensão da tarefa. Entre as razões apontadas por Maria, está a necessidade de os alunos desenvolverem a sua autonomia, de forma a serem capazes de responder, sem ajuda, às questões da avaliação sumativa formal (DIAS, P.; SANTOS, L.;2009).
Maria refletiu sobre a sua prática avaliativa e considerou que os alunos evoluíram na qualidade dos trabalhos que produzem e que se tornaram mais autônomos (DIAS, P.; SANTOS, L.;2009) .
Como relato, os professores citam a mudança do posicionamento dos alunos no decorrer do processo, no qual, a percepção de mudança necessárias nas atividades que em um primeiro momento, com a pratica do feedback, não o faziam e em um segundo momento, a prática passou a ser executada por todos.

2 comentários:

  1. http://area.fc.ul.pt/en/Encontros%20Nacionais/DiasP_SantosL_ENJIE.pdf
    Link para acesso do artigo.

    ResponderExcluir
  2. Um bom resumo, com uma estrutura esclarecedora sobre conceitos ainda em formação. Muito bom!

    ResponderExcluir